O apoio do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) está atrelado à rotina de milhares de empresas capixabas e essa presença resulta em benefícios significativos na qualidade de vida da população e no respeito aos recursos naturais do Estado. Um exemplo desse apoio está na empresa Cajugram Granitos e Mármores, que tem a preservação do meio ambiente como pauta e desenvolve um método especial de reaproveitamento de água.
Com um bom exemplo de produção integrada e criada em 1990, a Cajugram atua no mercado com uma grande variedade de produtos em chapas, materiais sob medida e ladrilhos. Atualmente, é reconhecida como uma das mais importantes para o setor de rochas ornamentais em níveis estadual e nacional.
O sócio-diretor da Cajugram, Valdecyr Roberte Viguini, afirmou que o sistema de circuito fechado foi implementado por meio de financiamento do Bandes e que, com esse apoio, a empresa conseguiu implementar um sistema que garante o tratamento dos afluentes sem poluir o lençol freático e os rios próximos ao local. “Todos os negócios da Cajugram são pautados na responsabilidade socioambiental e isso se faz extremamente necessário por estarmos inseridos no mercado mundial, cada vez mais exigente com relação ao meio ambiente”, frisou.
Reaproveitamento é o caminho
Operando com toda a sua capacidade produtiva, a Cajugram consome cerca de 260 mil litros de água por hora e todo esse quantitativo é reaproveitado por meio de um sistema circuito fechado que permite total segurança. Funciona assim: a água utilizada é bombeada para grandes silos e, com o bombeamento, são adicionados floculantes, substâncias que permitem a decantação das impurezas oriundas da industrialização.
Após o primeiro processo de decantação, a água limpa fica na parte de cima do silo e é bombeada para outro tanque. Neste momento, ocorre uma segunda decantação em um grande tanque que conta com vários compartimentos. A água vai sofrendo processos de limpeza até ser canalizada para as máquinas para reuso.
Para o diretor de Negócios do Bandes, Marcos Kneip Navarro, o desenvolvimento econômico do Espírito Santo deve estar alinhado às boas práticas de sustentabilidade, abrangendo as causas sociais e de proteção dos recursos naturais presentes na fauna e flora local. “A Agenda ESG consiste em um conjunto de boas práticas que demonstram como a empresa está consciente em relação ao papel nos âmbitos social e ambiental. Assim, ao adotar essas práticas, as empresas se destacam no mercado, contribuem para um futuro mais sustentável e trazem um impacto positivo no desenvolvimento econômico”, frisou.
Bandes: parceiro ESG no Espírito Santo
O Bandes tem, dia após dia, aumentado a atuação com produtos e serviços que apoiam as práticas de ESG (Environment, Social and Governance) das empresas capixabas. Atualmente, a adoção dessas práticas tem se tornado cada vez mais fundamental para as empresas, uma vez que consideram os impactos ambientais, sociais e de governança das operações empresariais. Essas práticas estão diretamente ligadas à sustentabilidade dos negócios e ao atendimento das expectativas dos stakeholders, como investidores, clientes, funcionários e a sociedade em geral.
As empresas que implementam práticas ESG contam com uma série de benefícios, como fortalecer sua reputação, atrair investimentos, mitigar riscos, melhorar a eficiência operacional, inovar em produtos e serviços sustentáveis, e estar em conformidade com regulamentações e normas. As práticas ESG contribuem para o desenvolvimento sustentável das comunidades em que as empresas atuam, promovendo uma gestão responsável dos recursos naturais, o bem-estar dos funcionários, a igualdade de gênero, a diversidade e inclusão, entre outros aspectos importantes.